Tipos de Pulgas: Conheça as principais características destas pragas urbanas

As pulgas são pragas urbanas que transmitem doenças, por isso, é necessário ter cuidado com elas

Pulgas são pequenos vampiros que se alimentam do seu animal de estimação e até de humanos, por isso deve-se ter cuidado com essa praga e tratar sua eliminação o quanto antes. Agora que você já sabe como funciona o serviço de dedetização de pulgas, finalmente conheça cada tipo de pulga que existe.

O minúsculo parasita pode passar despercebido em seu animal de estimação. Embora existam a pulga do cão, a pulga do gato e a pulga do homem, algumas podem atacar outro tipo de indivíduo. Por exemplo: em cães pode existir também a pulga do gato e vice-versa. Portanto, conheça abaixo as principais características de cada uma delas para você se manter protegido junto ao seu animal de estimação:

1) Pulga do cão (Ctenocephalides canis)

A pulga do cão é da ordem Siphonaptera. É um parasita problemático, uma vez que esta espécie é um hospedeiro intermediário da tênia do cão. Ou seja, transmite doenças sérias para o seu pet.

O animal adulto tem de 2 a 4 mm de comprimento. Sua cor é marrom. As pulgas não têm asas e possuem corpo achatado. O corpo é coberto de cerdas e pequenas garras no final de seus membros, para proporcionar sua fixação no corpo dos cães. Inegavelmente são verdadeiras pragas urbanas que causam diversos incômodos.

O sintomas no animal são espécies andando nos pelos, coceira intensa, irritações e marcas. Em circunstâncias extremas, por exemplo, por causa de uma infestação pode ocorrer anemia. As pulgas ainda podem transmitir parasitas como tênias e diversas doenças.

2) Pulga do gato (Ctenocephalides felis)

É um dos mais importantes ectoparasitos de gatos em todo o mundo. Aliás, a pulga do gato possui ampla distribuição, duplo comportamento parasitológico como agente de infestação e vetor de doenças, causa prejuízos econômicos e conta com resistência contra inseticidas comuns. Desse modo, supera os números de pulga do cão no Brasil relacionados a sua distribuição, número de espécies hospedeiras e importância epidemiológica.

O principal hospedeiro é o gato doméstico, mas há uma alta proporção de pulgas em cães também, mesmo com a “concorrência” da pulga do cão. A espécie é da ordem Siphonaptera e tem aproximadamente de 1 a 2mm de comprimento. Tem cor marrom avermelhada e é extremamente fina e difícil de ser observada, mesmo se o pelo do animal for branco.

A pulga do gato também pode manter seu ciclo de vida em outros carnívoros e onívoros, mas estes só são escolhidos quando hospedeiros mais preferíveis ​​ficam indisponíveis. Essa espécie, quando adulta, não deixa inesperadamente seus hospedeiros. A transferência inter-animal de pulgas adultas é rara, exceto em animais que compartilham locais de dormir.

3) Pulga do homem (Pulex irritans)

Além de se abrigarem em cães, gatos e outros animais, essa pulga em especial parasita seres humanos. Embora tenha origem na América do Sul, a espécie se espalhou pelo mundo todo. Bem como a pulga do gato e do cachorro, ela também pertence à ordem Siphonaptera.

A espécie é hospedeiro intermediário do helminto (Dipylidium caninum), parasita comum em cães. Os sintomas da picada dessa pulga em humanos são: inflamações, coceiras e vermelhidão na pele.

Nos humanos, ela abriga-se nas pestanas, sobrancelhas e região púbica. As pulgas adultas têm cerca de 1,5 a 4 mm de comprimento e são achatadas lateralmente. Dessa forma, passam despercebidas. Elas possuem cor marrom escuro, não têm asas e contêm partes bucais sugadoras que ajudam na alimentação do sangue do hospedeiro.

Ciclo de vida das pulgas

Uma única fêmea pode depositar cerca de 4.000 ovos na pelagem de seu hospedeiro. O inseto passa por 4 fases no ciclo de vida:

• Embrião;
• Larva;
• Pupa;
• Adulta.

A pulga tem condições ideais de proliferação a 25ºC, temperatura bem próxima ao ambiente, e umidade relativa de 80%. Contudo, seu desenvolvimento é desacelerado em climas frios e secos.

Por fim, o desenvolvimento total chega a 5 semanas em períodos normais. Entretanto, em tempos frios, pode chegar a 30 semanas, porque isso depende de fatores físicos e biológicos como alimentação e temperatura.

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